A durabilidade das estruturas é um fator crucial para garantir a segurança da população. No entanto, essa questão só ganha destaque quando ocorrem acidentes, sendo muitas vezes negligenciada em prol de um baixo CAPEX ou por falta de informação. A notável diferença na durabilidade entre as construções romanas e as atuais levanta questões significativas e tem sido foco de diversas pesquisas. Um estudo recente, publicado na revista Science Advances, aponta que a presença de fontes de cálcio reativas, capazes de selar fissuras no concreto, pode explicar a durabilidade superior das estruturas romanas.
Essa tecnologia, hoje replicada em concretos autocicatrizantes, utiliza aditivos redutores de permeabilidade por cristalização capilar integral, demonstrando potencial para aumentar a durabilidade das construções modernas. Pesquisas indicam que o uso desses aditivos pode prolongar a vida útil do concreto em até 47% em comparação ao concreto regular, além de possibilitar a redução do cobrimento da armadura sem comprometer a durabilidade.
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Fonte: Revista Estrutura Edição 14 | Página 68 | Ano 7 | Maio de 2024 da ABECE – Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural
